Operações Urbanas Consorciadas: quando vale a pena lançar mão desse instrumento?

Muito discutida no Brasil há pelo menos 20 anos, a operação urbana consorciada, regulamentada pela lei federal 10.257 de 2001, está presente em pelo menos uma dezena de situações em todo o país, e é desejada por inúmeros municípios devido à sua capacidade de arrecadação com recursos extraorçamentários.

Este curso pretende introduzir o tema por meio de uma linguagem prática e direta, apresentando situações em que este instrumento deve ser considerado e, principalmente, quando sua aplicação não é recomendada.

Valendo-se das experiências já existentes no país, trazendo referências de sucessos – como as da cidade de São Paulo e do Rio de Janeiro –, e de fracassos – em municípios cujas leis específicas não regulamentaram os projetos de operações urbanas –, abordaremos o papel do mercado imobiliário e da modelagem econômico-financeira como fundamentais para o sucesso do instrumento.

Passaremos pelos aspectos da gestão financeira de uma operação urbana, explicando o funcionamento dos CEPAC, o papel da CVM, dos leilões públicos e da sociedade civil como mecanismos de controle e validação do programa de investimentos da operação urbana, independente das mudanças no comando da Prefeitura a cada 4 anos.

O QUE VOCÊ VAI APRENDER NESTE CURSO:

  • Projeto urbano para operação urbana consorciada
  • Aspectos da modelagem econômico-financeira
  • Regulação dos CEPACs por meio da IN-401 CVM
  • Ciclo de financiamento urbano com CEPAC
  • A importância das leis para a permanência do projeto urbano
  • Curso com 5 aulas e carga horária total de: 01:31:41
  • Introdução - 05:52
  • Módulo 1 - Para que serve uma operação urbana: o papel do projeto urbano e sua relação com o plano diretor municipal - 16:03
  • Módulo 2 - Regulamentação federal e municipal: como colocar a cidade na rota das operações urbanas (e como evitá-las) - 17:54
  • Módulo 3 - Modelagem econômico-financeira: entender o mercado para estimar as receitas e despesas - 28:48
  • Módulo 4 - Estudos de caso: sucessos, fracassos e variações do instrumento pelo Brasil - 23:04

 

MARCELO IGNATIOS

Arquiteto e urbanista (2001), com especialização em Desenvolvimento Imobiliário (2009) e mestrado em Planejamento e Gestão Territorial (2022). Possui larga experiência em políticas públicas para desenvolvimento urbano, tendo atuado na Prefeitura de São Paulo por 13 anos onde foi o responsável pela estruturação de Projetos de Intervenção Urbana (PIU), estudos econômico-financeiros das Operações Urbanas Consorciadas Faria Lima e Água Espraiada, além de participar na elaboração do Plano Diretor Estratégico (lei 16.050/14). No setor privado, foi gerente de novos negócios da Cipasa Desenvolvimento Urbano S/A entre 2007 e 2013, viabilizando oportunidades de novos loteamentos e comunidades planejadas em todo o Brasil, interagindo com diversos agentes do setor imobiliário e do poder público. Desde 2018 vem atuando como consultor na área imobiliária, incluindo assessoria para prefeituras em processos de aprovação de novas operações urbanas e planos diretores. Atualmente é Diretor Executivo do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IABsp) e professor em cursos de pós-graduação da UNINOVE e Mackenzie.

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